sábado, 30 de julho de 2011

Ausência

E na ausência perseguindo os vazios das paredes cinzas do quarto me percebo.
Percebo cada traço como um novo recomeço.
E caminho devagar para dentro e para fora de mim.
Paro nas limitações: onde acaba meu ser, minha existência;
Onde eu não me pertenço mais, onde não sei mais de mim, então retrocedo.
Volto para os lugares de dias atras,
Para o passado que só existe na minha memória e que me faz tão bem.
Assim, a vida segue: leve e doce.
Mas se sinto medo, encaro o espelho onde as minhas várias faces se refletem e então...
Me apaixono outra vez,
e amanheço na esperança de que a ausência acabe
e a felicidade perdure, para eu seguir como a vida segue: leve e doce.

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