domingo, 29 de dezembro de 2013

domingo, 1 de dezembro de 2013

Fechada pra balanço

               
                                                            
É primeiro de dezembro.  E dezembro sempre nos dá um aperto no coração: aquela sensação de que o tempo está terminando e de que o relógio está correndo mais depressa.Mas nada de pressa, não. Não, vamos com calma. É o momento de analisarmos a maneira como levamos nossa vida durante esse ano, rever nossos objetivos, repensar  nossos relacionamentos e colocar no papel os projetos e anseios para o novo ano que virá pois como disse Camões "jamais haverá ano novo se continuar a repetir os erros dos anos velhos."
Desejo um ótimo Dezembro a todos! 




domingo, 24 de novembro de 2013

"Agora eu sei que eu não sou o que você diz que eu sou..."

"Desde que eu era uma garotinha o meu pai sempre me falou o quanto ele me amava e o quanto eu era bonita. E porque ele dizia que eu era, eu era pois o meu pai nunca mentiu pra mim. Mas aí eu conheci você e pela primeira vez na vida, eu me senti... um nada. Mas Devlin é mentiroso! Então agora eu sei que eu não sou o que você diz que eu sou, mas o que o meu pai  me diz que eu sou: a filha de um Rei."
- Do filme A filha do Pastor








terça-feira, 29 de outubro de 2013

A gente sempre aprende...






As  coisas parecem se ajeitar, tudo a seu tempo. O lado bom da vida é isso: é você poder repensar a sua vida todos os dias, aceitar as mudanças e buscar o que for melhor. A gente sempre aprende um pouco com os erros da gente, na verdade a gente sempre aprende. 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

"Promessas de vida no teu coração..."




                                  
Os sonhos não determinam o lugar em que você vai estar, mas produzem a força necessária para tirá-lo do lugar em que está. - Augusto Cury

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Eu me quero de volta





Acho que quando você foi embora me levou inteira com você porque tá tão vazio aqui de mim, eu me quero de volta.
                                                                                                                                     Fabi B.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Pensando bem...







Então eu pensei: "Pelo menos em algum momento do dia, seja um pouco egoísta e pense mais em si mesma." E decidi viver aquele dia por mim, fazer algo por mim e me amar um pouco mais.
                                                                               Via Blogg da Fabi

domingo, 29 de setembro de 2013

Amanhã eu penso num recomeço





"Ando bem mas um pouco aos trancos. Como costumo dizer um dia de salto sete, outro de sandália havaiana."  Caio F

O que posso dizer? Os dias tem sido difíceis. Eu queria acreditar que amanhã será um novo e belo dia e que tudo vai ser diferente. Eu queria até mesmo poder agir diferente. Mas eu estou marcada. Então talvez seja tarde para qualquer sorrisinho bobo ou melodia bonita.   Talvez eu até consiga sorrir amanhã, talvez até consiga sussurrar "Turn your lights dow low" do Bob Marley. Ou talvez apenas fique em silêncio e viva o dia como tem que ser. Não sei, amanhã eu penso num recomeço, hoje não.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

"Você é a garota mais complicada que eu já conheci"


Não importa o quanto você mude, você nunca será perfeito para ninguém. Então aprenda a amar até mesmo os seus dias mais ranzinzas.  
                                                                                                                       Blogg da Fabi


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Viver não precisa ser uma guerra diária




Me disseram que alguém deveria jogar um balde de água fria em mim pra ver se eu desperto. Me disseram: "Olhe em volta, tem tanta gente que te ama". 
                                                            Fabi B. - Diário 2012

Eu me olho no espelho hoje e me surpreendo. Cresci.  Sem dúvida alguma não sou mais aquela garota de antes. Tenho ouvido muito sobre padrões de pensamento e a forma como eles afetam as nossas vidas. Eu costumava pensar que nunca seria normal, que nunca seria feliz, que nunca teria ninguém, que nada nunca daria certo. Era uma forma muito miserável de pensar  a meu respeito.  Eu mudei a minha forma de pensar. E isso me trouxe coisas significativamente boas. 

O homem enfrenta muitas batalhas no decorrer da sua vida, mas a maior de todas talvez seja essa: a batalha que ele enfrenta em sua mente. Eu travava uma luta diária comigo mesma; lutava contra as certezas que tinha sobre mim mesma todos os dias. Eu costumava me tratar com rancor e desrespeito elevando minhas fraquezas e problemas ao topo da minha vida e cada novo dia era um fardo e a cada  manhã era menos prazeroso se levantar da cama. E eu costumava dizer: "Bem, só eu sei quantos monstros dentro de mim tive que matar hoje para estar de pé." 

Um dia compreendi que a vida não precisa ser uma luta diária. Que apesar das nossas mazelas, sobra amor e felicidade e que a gente só tem que encontrar um jeito para que isso flua a partir de nós, de dentro para fora. Pois qualquer mudança que você faça em sua vida, só será significativa se acontecer de dentro para fora. Eu costumava pensar que ela deveria partir do coração, do nosso íntimo... mas estou começando a acreditar que ele deve começar em nosso pensamento. A forma como você pensa, influencia a forma como você age e a forma como você vive. 

Não é fácil se desapegar de padrões de pensamentos negativos. É um processo longo que requer acima de tudo persistência. Padrões de pensamentos são pensamentos repetitivos, que estão armazenados na memória e que refletem a maneira como levamos a nossa vida. Se você pensa diariamente  sobre si mesmo de maneira depreciativa, irá entrar num ciclo negativo, que o levará a ter menos confiança em si mesmo, insegurança emocional, baixa auto-estima, insatisfação entre outras coisas, o que pode desencadear uma depressão e transtornos como a auto mutilação como no meu caso.

Talvez seja difícil reconhecer os padrões de pensamentos que estão regendo a sua vida, mas você pode identifica-los se prestar atenção as palavras que costuma dizer. Se você diz constantemente frases como  "Eu não faço nada direito" ou  "Isso nunca vai dar certo" muito provavelmente você está atrelado a padrões de pensamentos negativos. 

Nada na nossa mente pode ser deletado, mas o conteúdo da nossa mente pode ser reeditado. Isso significa que se você quiser mudar um pensamento negativo, terá que substitui-lo por um pensamento positivo.  Então ao invés de dizer "Eu não faço nada direito", você teria que dizer " Tudo que eu faço dá certo" ou algo mais ou menos assim. No inicio isso parece falso.  Mas você precisa persistir. A medida que afirmar que tudo o que você faz dá certo, você irá recuperar a confiança que perdeu. E pode ser que as coisas não saiam como o esperado, que alguma coisa dê errado, mas ao menos você terá confiança o suficiente para tentar. 

Um boa maneira de mudar padrões de pensamentos negativos é se dedicar a fazer afirmações positivas a seu respeito.  Uma afirmação que eu gosto de fazer é "Eu me amo mais a cada dia".  O ideal é que seja uma afirmação que realmente tenha um significado para você. Para uma pessoa que costumava se odiar todos os dias e se ferir constantemente, "eu me amo mais a cada dia" é uma afirmação significativamente forte e verdadeira. No inicio eu ficava pensando o quanto isso  era ridículo e falso, que era só olhar para as minhas cicatrizes e saber que eu não me amava coisa nenhuma. Mas a medida que persisti, eu comecei a olhar as cicatrizes de outra forma: " essas cicatrizes são antigas, eu não me corto há dias porque a cada dia eu me amo um pouco mais". 

Amar a si mesmo é o primeiro passo para ter uma vida de qualidade. Eu sei que tenho escrito bastante sobre isso, mas é que eu realmente estou feliz de ter chegado a essa percepção. Quando você ama a si mesmo, você pensa melhor a seu respeito; você cuida de si mesmo e passa a evitar situações de risco como situações ou pessoas que possam te ferir; você aprende a proteger sua emoção e a controlar seus ímpetos; você aprende a refletir e se empenha em buscar sempre o que é melhor pra você, você se sente motivado a seguir em frente. Quando você ama a si mesmo viver não é uma guerra diária, cada novo dia é uma dádiva.



quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Carta dos Direitos Assertivos




"Você tem o direito de sentir e expressar seus sentimentos, inclusive raiva; as outras pessoas têm o direito de expressar seus sentimentos.

Você tem o direito de não apresentar razões e justificativas para seu comportamento; as outras pessoas tem o direito de não dar explicações.

Você tem o direito de cometer erros e ser responsável por eles; as outras pessoas tem o direito de cometer erros e aceitar as consequências.

Você tem o direito de mudar de opinião; as outras pessoas têm o direito de mudar de ideia.

Você tem o direito de tomar suas próprias decisões; as outras pessoas têm o direito de tomar as próprias decisões.

Você tem o direito de dizer: não sei ou não me importo ou não entendo; as outras pessoas também tem esses direitos.

Você tem o direito de se elogiar e se sentir bem; as outras pessoas tem o direito de elogiar a si mesmas.

Você tem o direito de dizer "não" sem se sentir culpado ou egoísta; as outras pessoas tem o direito de dizer  "não" sem serem  consideradas culpadas ou egoístas.

Você tem o direito de usar seu tempo como melhor lhe aprouver; as outras pessoas tem o direito de usarem o tempo delas como acharem melhor.

Você tem o direito de pedir afeto, ajuda ou informações; as outras pessoas tem o direito de fazer o mesmo."

- Carta dos Direitos Assertivos,  Do livro Abaixo a Depressão de  Suzan Tanner e Jullian Ball.

domingo, 11 de agosto de 2013

Aprendi a amar e a respeitar o pai que tenho



Há alguns anos atrás hoje seria um dia muito triste para mim. Provavelmente ficaria trancada no quarto, longe de qualquer coisa que mencionasse algum tipo de homenagem aos pais, porque esse tema sempre foi muito delicado... Era doloroso pensar naquelas histórias de pai presente, aqueles finais felizes que só acontecem em filmes e coisas do tipo. Por muito tempo cerquei a minha relação com meu pai de dor e ressentimento, porque não conseguia compreender a ausência e o abandono...

Mas hoje foi um dia calmo, tranquilo e super agradável apesar dele estar ausente. Sempre cobrei muito dos meus pais pela separação, mas principalmente de mim porque achava que tinha falhado. Mas depois da terapia, eu compreendi que a melhor maneira de curar certas feridas da alma, é aceitar a realidade, se livrar das idealizações, perdoar os erros e amar, amar incondicionalmente. 

Eu sempre idealizei o pai que eu queria ter, nunca fui feliz com as brigas e os maus tratos que ocorriam na minha família enquanto meus pais ainda estavam juntos, então eu criei na minha mente um tipo de pai perfeito, um tipo de pai ideal. Ele não cometia erros, não traía e nem  nos enganava; ele me amava muito, era super carinhoso e estava sempre presente;  e amava a minha mãe e deveria  ficar com a gente para sempre. 
Ele me buscaria na escola todos os dias,  e aos fins de semana nos três sairíamos juntos e visitaríamos meus avós; ele estaria sempre em casa quando chegasse a noite... ele não gritaria nem usaria de violência com a minha mãe em nenhum momento. 
Eu iria crescer num ambiente saudável onde a confiança e o respeito reinariam. Quando eu chegasse da escola ou faculdade, ele estaria lá me esperando e tomaríamos café juntos e cada um iria contar como foi seu dia.... teríamos uma mesa para as refeições, teríamos o hábito de sentar a mesa, comer juntos e conversar e o meu pai até teria aquela cadeira que os pais sempre sentam, tipo as de chefe de família... teríamos o hábito de ver tv; teríamos o hábito de sair e passear juntos; teríamos o hábito de fazer compras no supermercado com listas; teríamos uma rede na varanda; um carro na garagem e um cachorro no quintal; e nos fins de tarde nos sentaríamos na varanda para ver o entardecer, enfim ...  um monte de coisas que eu gostaria de ter e fazer ao lado dos meus pais.

Eu tinha a ideia de um pai perfeito, mas meu pai não era assim. Ele não sabia muitas coisas, e nunca me ajudou nas lições de casa; ele também não tinha carteira assinada e sempre se virava de jeito autônomo; ele não era super amoroso e ás vezes era até rude e agressivo; ele não era fiel e sempre se deixava levar por amigos, noitadas e mulheres; ele não era experiente e não sabia direito como uma família deveria ser e quando eu nasci ele tinha por volta dos vinte anos.

Eu tinha a ideia de um pai perfeito, e nunca consegui amar o pai que tinha... estava sempre cobrando, criando expectativas e me frustrando porque ele jamais iria me ligar todos os dias só pra saber como estou, ou pegar três ônibus e vir de Secretário a Petrópolis só pra me ver ou fazer todas as outras coisas que eu desejava que ele fizesse e eu nunca consegui aceitar isso.

E na separação, eu cresci. E meu pai não esteve lá quando eu acordei a minha mãe de madrugada e disse que estava sangrando, e ela sorriu e disse que agora eu era uma mocinha; meu pai não esteve lá quando eu me apaixonei pela primeira vez; ele não esteve presente quando eu me formei no fundamental e não me ajudou a decidir se eu queria formação geral ou magistério;  ele não esteve presente na formatura de ensino médio e não me ouviu discursar; ele não estava ao lado da minha mãe quando eu bati na porta do quarto dela e disse eufórica que tinha passado no vestibular; enfim... ele não viu meu corpo mudar, minha personalidade se desenvolver e meus ideais de vida surgirem então eu compreendo que agora ele não saiba lidar com o fato de que tem uma filha de 22 anos, cursando o ensino superior,  dando os primeiros passos na sua área profissional e com um monte de coisas boas pra viver ainda. Eu entendo que ele fique constrangido ao me abraçar, e que não saiba como dizer "eu te amo" me olhando nos olhos, eu entendo que ele não saiba o que me perguntar e nem como manter uma conversa comigo por mais de 30 minutos; eu entendo tudo isso porque afinal nós temos doze longos anos que nos separam,  doze anos que não compartilhamos nada juntos, doze anos que não nos conhecemos mais.

O mais importante de tudo é que apesar de tudo isso hoje eu consegui ligar pra ele e dizer sem dor e sem mágoas que estou com saudades, que o amo muito e que em breve nos veremos. E eu consegui passar o dia bem, e me  permitir estar  feliz ao lado da minha mãe e dos meus irmãos. Eu me livrei das idealizações que tinha feito, e aprendi a respeitar o pai que tenho, sim, o pai que não me liga todos os dias, nem se dispõe a vir me ver mas que eu sei me ama muito, fica feliz quando eu vou visita-lo e que de alguma forma deve  sentir orgulho de ter uma filha tão guerreira feito eu. 

Eu aprendi a valorizar a família que eu e minha mãe criamos, a casa que temos e que inclusive será minha; os cachorros no quintal, a varanda que não tem rede mas tem um sofá acolhedor e uma mesa enorme que acomoda a todos nas festas e almoços que fazemos; e tem até um carro na garagem que pertence ao meu cunhado; as compras que nunca faltam; os sobrinhos que me alegram muito; enfim...  um ambiente sem violência e com muito amor que eu aprendi a amar e a respeitar.

Eu estou bem hoje. Eu perdoo meus pais e os erros que foram cometidos na minha infância. Eu amo a minha mãe. Eu amo meu pai. Eu amo a minha família. Eu os amo simplesmente  por existirmos.




terça-feira, 6 de agosto de 2013

Pausa




"Tô tirando férias, dando um tempo disso, chega de amar, chega de me doar, chega de me doer."
Caio F.

sábado, 3 de agosto de 2013

Espera. Eu disse "fracassos"?






Dia desses me lembrei das primeiras conversas que tive com o  psicologo que me atendeu logo quando procurei ajuda. Me lembro  o que ele disse, depois de me ouvir reclamar sobre os meus fracassos. Espera. Eu disse "fracassos" ? Mas afinal de contas, o que uma garota de 21 anos já viveu da vida para colecionar fracassos? A gente se cobra muito e eu sempre cobrei muito de mim mesma. Bom, ele me disse: "o que você considera como fracasso? Há fracassos e 'fracassos' e quanto a se sentir vazia, ás vezes o melhor a se fazer é aceitar que o vazio existe e tentar lidar com isso sabe, levar a vida numa boa." 

Eu passei tanto tempo tentando superar esses "fracassos" e tentando preencher o meu vazio que perdi toda a noção do quanto era importante me tratar com carinho e respeito. Então, qualquer otário que se aproximasse e me dissesse uma meia dúzia de elogios,  ou que  me ligasse por semanas ou  que simplesmente demonstrasse interesse em estar comigo conseguia me cativar. E mesmo que o cara me humilhasse ou me tratasse mal, eu estava lá implorando pra ele não me deixar, implorando pra ele ficar comigo porque eu não saberia o que fazer da minha vida sem ele.

Há tanta gente mal intencionada nesse mundo,  não é aconselhável se abrir e se derramar inteira por qualquer um. Mas quando você vive uma vida solitária e não suporta a própria  companhia, qualquer um que se disponha a passar o tempo com você, é visto com bons olhos porque no fundo você só quer alguém pra desviar o foco, alguém que te faça olhar pra fora, já que enxergar o vazio dentro de si mesmo  dói demais. E então você se apega, e já que se apega  faz planos, e quando faz planos cria expectativas. Só que algumas vezes (na maioria das vezes),  esse cara só quer mesmo passar o tempo com você. Um dia ele vai embora e  a sua lista de fracassos aumenta porque mais uma vez você tem certeza  que a culpa foi sua.

Bom, então se quer um conselho, se trate com carinho e respeito. E não se derrame inteira só porque um cara pagou uma bebida pra você, mexeu no seu cabelo e disse o quanto você é bonita. Não aceite menos do que você merece. Não se prenda a relacionamentos ruins, que te deixam pra baixo e te deprimem, só porque acha que não merece ou que nunca vai conseguir alguém que goste de você de verdade. Quantas vezes, entramos em relacionamentos que nem é o tipo de relacionamento que gostaríamos ou aprovaríamos.  Eu costumava dizer a mim mesma quando pensava sobre o Rafa:  "gosto de estar com ele porque ele faz por mim o que eu não sou capaz de fazer: ele me ama". Talvez fosse verdade. Mas ele foi embora, pessoas não são pra sempre. E quando ele se foi, eu continuei sem amor porque eu não era capaz de fazer isso por mim. E ainda bem que aprendi a me amar porque se dependesse do "amor" dele, eu estaria bem mal.

Não é que você não vá se relacionar, não é que não vá flertar com o carinha que te pagou uma bebida. O que estou dizendo é que não se deixe precisar ouvir um elogio de um cara para que seu dia seja melhor, ou ter alguém ao seu lado para que a sua vida ganhe sentido. Como o psicologo me disse, ás vezes a melhor maneira é aceitar que o vazio existe  e levar a vida numa boa. Não tenha medo de olhar pra dentro de si mesma. Não tenha medo de encarar seus vazios. E não se culpe por erros que não foram seus. Afinal, a culpa não tem que ser só sua o tempo todo. Pessoas não são perfeitas: é humano errar  e as coisas não dão certo o tempo todo.  Não precisa eleger um vilão, nem se colocar como vitima: simplesmente não deu certo e pronto. 

Paulinha sempre me disse na terapia: "relacionamento saudável é aquele em que você está bem quando o outro está ao seu lado  mas continua bem quando ele se ausenta, porque você gosta de estar com ele mas você ama estar na própria companhia."  Ame a sua própria companhia. Cuide de você. E nunca a ponha a sua felicidade  como responsabilidade do outro porque você corre um grande risco de se decepcionar. 

Eu não estou dizendo que é fácil. Na verdade é muito difícil. Mas se sentir segura quando o outro te fere, te decepciona e vai embora é recompensador. Eu experimentei isso recentemente. Eu fiquei mal, me frustrei e já estava procurando o fundo do poço outra vez. Mas então, eu pensei: "Hey, eu não tenho que levar a culpa o tempo todo. Ele quem me procurou e ele quem foi embora. O problema não é meu".  Então dessa vez eu não liguei de volta. Não implorei por atenção, companhia, nem migalhas de carinho e afeto é até porque eu não preciso disso. Respeitei a decisão dele de ir embora e continuo seguindo a minha vida. Amo meu trabalho. Amo minhas coisas. E adoro estar comigo. É como uma senhora que conheci semana passada - sábia experiente e que adora se cuidar- me disse: "Vamos ser feliz, menina e vamos para com esse negócio de paixonite aguda que isso não leva a lugar algum, hein."



domingo, 28 de julho de 2013

Finja que não me conheceu. Eu vou continuar seguindo em frente





Acredito que algumas pessoas passam na vida da gente só pra nos ajudar a reforçar algumas decisões. Estou seguindo em frente. Decidi que ele não merece mais espaço no meu pensamento, nem na minha vida. Aliás, decidi e vou  apagar tudo que aconteceu entre a gente, do dia em que foi embora, incluindo tudo que veio antes - as horas ao telefone, as mensagens, as conversas, as visitas, o cinema, o sexo - até o dia em que nos vimos pela primeira vez. Decidi que ele não existe mais, não pra mim,  e que pra todos os efeitos eu nunca o conheci. 

Sejamos realista: doeu. E vai continuar doendo ainda por um tempo, apesar dos ferimentos e apesar de toda a cerveja que bebi nesses dias. Mas, não vale a pena. Não vale a pena se entregar por uma bobagem. E algumas pessoas não merecem nem o meu lamento. Eu posso ter sido uma boba e ter perdido parte do meu tempo com toda essa história, mas o maior covarde foi ele. Ele quem me procurou, ele quem insistiu, ele quem ligou e ele quem foi embora. Então, se tem alguém mal resolvido nessa história, com certeza não sou eu. 

Mas também não vou ficar aqui desejando que se foda e perceba o que perdeu. Não sou desse tipo. Quero que ele seja feliz, que alcance seus objetivos, que seja livre, que seja salvo e que se realize, que perca o medo, que se apaixone e, que em algum momento, tenha laços afetivos com alguém porque acredite, não há nada de errado nisso.

Eu vou continuar seguindo em frente. Vou continuar sendo eu mesma. Vou continuar ouvindo Renato Russo. Vou continuar comprando livros de auto ajuda. Vou continuar lendo Tati Bernardi, Caio Fernando Abreu e Clarissa Correa. Vou continuar com a minha cerveja e vou continuar com a minha luta contra a gilete. Vou continuar nessa montanha russa, que é a minha vida: dias lá em baixo e outros dias nas alturas, mas vou continuar vivendo. 

E caso, a gente se encontre, por favor, finja que não me conheceu; finja que eu não abri minha casa, minha vida, meu coração e minha blusa pra você. Porque a última coisa que eu preciso é de alguém tentando mudar quem eu sou, que queira tapar meus buracos, curar os meus vícios, analisar minha auto estima e personalidade maluca, como se tivesse a vida perfeita, quando na verdade, nenhuma mulher real vai ser  boa o suficiente para estar com você.


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Conflitos



Hoje briguei com a solidão
com a ausência de motivos
com os espaços vazios desnecessários
com o silêncio de todos
com o meu próprio não dizer nada.
Briguei com as minhas atitudes ridículas,
com essa permanente fuga de mim mesma.
Fiquei perdida, vulnerável
e tive medo.
Pesadelos me perseguiram
Me tornei vitima de mim mesma.
Quis fugir dos meus medos
e cai numa armadilha angustiante.
Não queria ficar a sós comigo.
Mas é inútil fugir do que sou, do que sei
e do que está aqui dentro
escondido ou não.

Fabi B. - Dezembro/2009

domingo, 21 de julho de 2013

Agora sou uma guerreira

Hoje, me peguei pensando no quanto sempre fui guerreira e na verdade nunca dei muita atenção a isso. Vivi um bom tempo da minha vida, lutando contra as certezas que tinha sobre mim mesma. Mas eu só tenho 22 anos, afinal quais certezas posso ter?
Quando cheguei a psicoterapia trabalhamos a visão equivocada que eu tinha a  meu respeito. Vivia dizendo que só queria ser "normal" como todas as outras garotas. Desde a separação dos meus pais, um pouco antes de eu completar dez anos, vim trazendo uma culpa enorme comigo. Achava que meu dever era lhes trazer a felicidade. E quando eles se separaram, depois de dez anos brigando e reatando, tive a certeza de que havia fracassado.
Quando eu e minha mãe nos mudamos, meu pai não veio com a mudança. E ninguém sequer havia me perguntado se eu queria ter vindo pra cá, se eu queria ter deixado meus amigos, minha escola, minha família, minha vida.
Na psicoterapia, tive a oportunidade de dizer o que meus pais não me deixaram falar, e pude chorar as dores da separação, sentir a saudade e olhar de frente a solidão que me persegue desde aquele dia.

Ontem, fui visitar meu pai e tive a oportunidade de conhecer meu irmão. Ele é tão novo. Tem apenas 2 meses de vida. Há tanto ainda pra viver. Segurando ele em meus braços, olhando as minhas cicatrizes, pensei: "que você nunca conheça a tristeza, bebê. Que você nunca a conheça."
É estranho estar ali, meu pai não é do tipo que interrompe as coisas só pra vir sentar ao sol e saber como anda a minha vida. É apenas: "você está bem?" "sim, pai, eu tô bem" e só. Então , ele prossegue, continua o dia normalmente. E eu fico ali perdida, tentando me situar. Ele seguiu em frente, construiu uma nova vida, um nova família. Mas eu continuo lá: parada naquele dia em que ele saiu de casa, como se esperasse ele voltar. Mas ele nunca vai voltar. Nunca vai ser como antes. Sei disso, e mesmo assim, eu continuo lá esperando como se eu ainda tivesse 9 anos e não consigo seguir em frente.

Fiquei ali, olhando ele brincar com o bebê , limpando cada lágrima que rolava silenciosa dos meus olhos. "Coisinha linda do pai" era como ele me chamava... Eu sei, que isso é ridículo mas tive uma breve inveja. Como eu queria aquele abraço... como eu queria aquela atenção... como eu queria aqueles olhos orgulhosos e ouvir novamente "coisinha linda do pai". Como eu queria me sentir segura novamente, e não ter medo. 

Quando se é pequeno, quando não se sabe nada da vida, se é tão feliz. Acho que foi a época mais feliz da minha vida, apesar de não lembrar de nada. Exatamente por não me lembrar de nada.




quinta-feira, 18 de julho de 2013

Guardo certas coisas comigo




Eu guardo certas coisas comigo. E algumas estão aqui há muito tempo. Algumas estão aqui dentro há tanto tempo que já nem me lembro... há tanto tempo que já me sinto envelhecer. 
É que não sei como dizer e novas coisas estão surgindo e sinto não haver espaço mais para  guarda-las. Eu queria falar, mas existe uma voz, sábia acredito, que me diz sempre: "não demonstre, não confesse, não se abra". Então, eu me pergunto: "será que você me entenderia?" ou " será que as coisas entre nós mudariam?" 
Não sei se eu quero que mude. Não me importo com status. Não me importo com as felicitações dos outros por finalmente ter seguido em frente. Eu me importo com o que sinto. Só que agora estou confusa: não sei o que estou sentindo.
Tem umas coisas aqui comigo, umas coisas que eu queria te dizer mas não sei... não sei como começar. Acho que não devo demonstrar. E só de estar escrevendo isso eu já me sinto ridícula, espero que não esteja lendo e se estiver, espero que não entenda. Você sabe, eu sempre complico tudo e agora estou complicando as coisas mais um pouco. Fazia um tempo que eu não me sentia assim e estou com medo. Acho que no primeiro instante em que eu me permitir gostar de você, você vai embora e eu não queria te ver partir. Penso que  talvez eu devesse ir embora primeiro, antes de você ir. É que esse primeiro instante já foi há tanto tempo que nem sei mais.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

1,2 step



Estou de férias e isso significa que tenho que me esforçar muito para não cair no tédio. Porque afinal, ficar no sofá, pensando em como a vida pode ser difícil pra pessoas como eu, é um jeito promissor de desencadear uma crise.
Fiz um CD novo com algumas músicas legais e pra quem acha que eu só ouço legião urbana, engana-se, eu curto um bom hip hop também. Na verdade, sou bem eclética. Bom, essa música da Ciara tá tocando há horas no meu rádio. Fui dar uma pesquisada na letra traduzida, já que a minha noção de inglês praticamente não existe e percebi o quanto ela é ótima pra dar um up naquele dia que tem tudo pra ser chato. Bora, arrastar o sofá e 1,2 step!!! E pra quem não saca nada de dança como eu, vale dar uma olhada nos vídeos do youtube pra aprender uns passinhos básicos rs. Eu aprendi alguns mas guardo só pra mim, para os momentos que a gente sai do banho e fica dançando de toalha no quarto rs.
E fica a dica: dane-se a opinião do outro sobre todos aqueles defeitos que você sabe que tem, afinal ninguém é perfeito, certo? A regra é cuidar de você e preservar sua auto-estima sempre!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

"New day"




O dia de ontem passou. Algumas coisas chateiam a gente, normal. Mas já passou, hoje é um novo dia. Me lembrei da Paulinha me perguntando, na psicoterapia : " O que você pode fazer hoje, por você, para que seu dia fique melhor?".  Naqueles dias eu respondia: "Não sei." Mas hoje, eu sei exatamente o que devo fazer. 
Então, ao acordar, decidi que o dia seria só meu. Ou seja, que não iria pensar nele, que não iria viver por ele, que não iria sequer me preocupar com os  pensamentos dele a meu respeito. Um tanto egoísta, admito. Mas na maioria das vezes funciona. Não é que eu não goste dele, porque eu gosto. Mas eu gosto mais de mim. Então, eu não posso permitir que qualquer palavra que ele me diga, tenha o poder de me puxar pra baixo. Exatamente porque eu eu já estive lá embaixo, sei bem como é difícil me levantar. Por mais que as pessoas digam que você deve parar de cavar e começar a subir, a gente - que é meio carente de afeto - quer sempre se afundar mais um pouco pra ver se meio mundo, de repente nos enxergue, e venha tirar a gente de lá. Eu sei que sou assim, e já me conheço o suficiente pra saber que estar a beira de um abismo, pra mim,  é tentador.  

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Porque Ana sente tanto medo?




Passou muito  tempo mas Ana ainda acha que não consegue fazer isso. Que não é capaz de  começar tudo de novo: todo esse lance de dividir espaço com alguém, planejar coisas ou simplesmente estar junto com alguém pra valer. 
Depois que ele se foi, Ana jurou a si mesma que jamais se entregaria tanto a uma pessoa. E desde então veio levando a  vida de maneira a se defender de qualquer possibilidade de uma aproximação  que pudesse requerer dela o menor sinal de envolvimento. Fugir é mais fácil e não dói. E Ana se cansou de sentir dor.

Durante quase dois anos ela lutou para reestruturar a sua vida porque depois que eles terminaram as  coisas ficaram meio fora de lugar. Quando você põe todas as suas expectativas em alguém e esse alguém te decepciona, você passa um bom tempo buscando no que acreditar novamente. Porque quando esse alguém não está mais lá tudo que resta é a frustração.

Até ela se desfazer de todas as coisas que pertenciam a ele levou tempo, primeiro porque ela sempre alimentou a esperança de que ele fosse voltar; e segundo, porque depois que a esperança se foi, era preciso ter ainda algumas coisas com as quais pudesse enganar a saudade.  Mas o tempo passou e  Ana foi descobrindo maneiras de cuidar melhor de si mesma.

É claro que ela sentia vontade de ligar pra ele quando as coisas ficavam difíceis, mas um minimo de amor que ainda tinha por si mesma lhe dava a coragem de suportar a madrugada sem  sequer  tocar no telefone. É claro que ela ainda chorava quando a música tema dos dois tocava no rádio, mas sempre que alguém perguntava ela dizia que estava tudo bem e que quase não se lembrava mais dele. Mentiu por um tempo e de tanto mentir começou a acreditar que fosse verdade. E com tempo passando, de tanto acreditar, aquilo realmente virou verdade.

Descobriu que estava enganada quando acreditou naquela voz interior que lhe disse que nunca mais encontraria outra pessoa. Conheceu outros caras legais, com os quais passou experiências agradáveis e viu que na verdade relacionamentos não precisam ser "eternos" para serem verdadeiros, duram o tempo que durar. E quando esses relacionamentos acabaram ficou algum tempo sozinha e nem por isso teve raiva de si mesma. Aprendeu a valorizar a própria companhia e com isso deixou de ser tão dependente da aceitação do outro, entendendo que o mais importante não é que o outro esteja sempre com você e sim que você fique bem mesmo que ele se ausente.
Se inscreveu no curso que sempre quis fazer, conheceu novas pessoas e fez amigos. Descobriu talentos, habilidades que até então desconhecia. Procurou por atividades que lhe proporcionaram uma melhor qualidade de vida e sentiu sua auto-estima melhorar significativamente. Estudou maneiras de organizar o próprio tempo a fim de fugir do estresse e do cansaço físico e psíquico. Se especializou na área que realmente gostava e decidiu investir em sua formação profissional.Tudo ficou bem novamente. Todas as feridas foram curadas e cicatrizadas e a vida de Ana voltou ao seu curso normal.

Mas todas as pessoas a sua volta se perguntam a mesma coisa : "Afinal, porque uma mulher tão bonita, inteligente e com um futuro promissor tem tanto medo de acreditar em promessas,  aceitar compromisso e pensar em viver essa "coisinha" chamada amor?"

domingo, 23 de junho de 2013

Ir em frente



A vida é uma longa estrada em que a maior parte do caminho nos é desconhecido.
Deus vê o caminho completo, nós só enxergamos até  a próxima curva.
A mim agora me basta caminhar até a próxima curva,
 o restante do caminho pertence a Deus.

Diário em 03 de julho de 2011

sábado, 22 de junho de 2013

Cair na real


Hoje é um daqueles dias que eu gostaria de ficar no sofá, curtindo meu edredom e assistindo garota interrompida, mas tenho umas coisas que preciso resolver. Não sou muito boa  com certas coisas, e quando o assunto é o coração, sou meio mole. Mas não quero adoecer, não posso. Então nada de dar muita atenção ao emocional, neste momento.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Quando você quiser escolher algo, escolha se amar mais.


Eu fiquei tanto tempo trancada nesse quarto depois que ele se foi. E tudo que vivemos ou melhor tudo o que eu vivi, porque sei que a maior parte eu vivi sozinha, foi tão intenso que quase não me lembro de como era a minha vida antes dele aparecer. 
Normal eu acho. Faculdade. Casa. Casa. Faculdade. E só. E um dia ele apareceu e não sei em quanto tempo, mas me lembro que foi em pouco tempo, tudo mudou. 
Sempre fui meio romântica não do tipo que acredita em príncipe e cavalo branco. Mas do tipo que acredita que quando duas pessoas se amam elas tem mais é que ficar juntas pra sempre. Mas como diz a música do Renato "o pra sempre sempre acaba". Um dia o meu "pra sempre" acabou. 
Estranho. Normalmente após o fim de um relacionamento você sofre. Você chora quando se lembra do outro e geralmente você se lembra do outro o tempo todo. Então você rasga as fotos daqueles momentos que você diz que queria se lembrar pra sempre. Junta todas as cartas antigas e declarações e presentes e faz uma fogueira enorme. Compra roupas novas. Corta o cabelo. E vai a a uma festa e fica com o primeiro carinha mais ou menos que aparecer só pra dizer que não tá tão ruim assim. Geralmente é isso que se faz. Mas eu me tranquei no quarto. Colecionei lâminas, cicatrizes e caixinhas de remédios  na prateleira. Passei a ouvir música instrumental e iniciei um gosto estranho por incensos.  

Eu achei que a minha vida tinha perdido o sentido ali. Como se  não houvesse mais chão sob os meus pés. Como se não houvesse mais vida. E na verdade não havia. Não havia a minha vida.  Todo aquele tempo que ficamos juntos eu vivi em prol dele. Vivi pra ele, pra faze- lo feliz e ou pra que ao menos se sentisse satisfeito. E eu nem pensei se eu estava satisfeita. Eu nem pensei em mim. Eu achava que pelo simples fato dele se interessar em me fazer parte de sua vida, eu devia recompensa-lo. Isso é estranho. Então quando acordei e vi que ele não estava mais ali pra me dar a mão, eu fiquei perdida porque eu não sabia planejar pra mim; não sabia pensar em mim; não sabia amar a mim.
Na psicoterapia, aprendi  a olhar pra dentro de mim e a perceber minhas próprias  vontades. Tive que aprender a cuidar de mim como se trata uma criança que acorda de repente num quarto escuro, vê que está sozinha e sente medo.  Foi um processo doloroso  mas que me fez bem. A maioria das pessoas não presta atenção as próprias emoções por isso a maioria adoece. Mas as feridas estão lá e precisam ser curadas.

Quando você tem a auto estima muito baixa você tem um tendência a atrair relacionamentos danosos. É como se você dissesse: "Nossa, um cara se interessou por mim. Vou fazer de tudo para recompensa-lo" Então você se submete a todo tipo de situação, mesmo que essas situações façam mal a você porque você não quer perde-lo, porque você acha que vai ser difícil encontrar outra pessoa; e você faz de tudo, tudo mesmo, para que essa pessoa se sinta feliz ao seu lado só porque ele se interessou por você. Quando na verdade você só precisa se amar mais e se valorizar.
Já faz um tempo que ele não está mais aqui ao meu lado, pra me estender a  mão. Mas agora eu só me tranco no quarto se eu quiser. Já sei andar sozinha. E penso que não vai ser um cara que vai me completar. É como diz o Caio F. : " A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?" Na maioria das vezes as pessoas só querem tapar buracos. Então se quer um conselho não ponha a sua felicidade como responsabilidade de alguém. Seja feliz por você mesmo e quando quiser escolher algo, escolha se amar mais.

sábado, 18 de maio de 2013

Arrepender-se




O que a gente faz quando o erro parte de nós?
Ás vezes não é tão fácil admitir e consertar.
Ás vezes não é possível consertar. 
O que a gente faz quando  tudo que se quer é não estar? 
Não estar presente e não ouvir, não sentir, não enxergar.
O que a gente faz quando o corpo quer fugir? 
Mas as lembranças estão lá...
E as lembranças também estão com você
então por favor apenas desapareça. 
Vamos deixar que o tempo, se puder, conserte tudo pra nós.

sábado, 6 de abril de 2013

(Sobre o ser ausente)



Me lembro de manhãs em que eu ficava tentando resgatar pedaços de mim mesma.
Operava em mim uma sensação de perda, um hábito de falta,
Uma coisa qualquer que me tornava triste. Mas hoje acordei completa.
Abri os olhos e eu era toda eu: não faltava nada. Me libertei de você?
Me esqueci de lembrar, eu acho. Você ficou num outro tempo, outro espaço.
E seja como for, não quero traze-lo de volta.

sábado, 30 de março de 2013

Euforia



Euforia: deve ser a palavra certa pra explicar essa inquietação aqui dentro; essa ausência de silêncio porque de repente eu tenho muito a dizer; essa vontade de dançar e esse andar de um lado a outro dentro de casa; essa vontade de sorrir e dizer : "você me fez um bem".
Deve ser também o que se esconde por trás desse aparente desapego pelas coisas que eram nossas: as músicas, as fotos, os filmes, o quarto...
Estou eufórica e ainda nem consegui chorar.
Mas isso passa... é como uma brisa. É só uma fase como outra qualquer e depois que passar como vai ser?
Terei de fato me tornado capaz de lidar com a tua ausência ou tudo isso terá sido só euforia?

quinta-feira, 28 de março de 2013

"Virtual"



Você é o meu Carinho
E um dia qualquer cruzamos nossos caminhos...
Recadinhos deixados,
um jardim de flores encontrei...
Rosas brancas e vermelhas,
um carinho deixado por você!
Em meu coração fez morada 
e como Anjo se aproximou...
Abriu as portas dessa morada
sua alegria me encantou...
Sei que não posso estar junto de ti.
Mas a felicidade chegou...
E embora uma tela nos separe,
o meu coração e o teu
caminham lado a lado.

Lyah Rodrigues,

Enviado por Felipe Barros Martins.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Ano Novo

Nada melhor do que [re]começar com janeiro...
Primeiro dia de um novo ano: é errado eu ainda pensar nele?
Enquanto a familia se reúne na varanda e todos almoçam juntos
eu me isolo aqui no quarto, só pra pensar na vida,
não são muitos os planos para o ano novo
acho que só quero que tudo termine bem.
Que um dia, o vazio não me incomode tanto
Que um dia não seja tão doloroso sentir saudades.
Que um dia eu pare de fugir, enfim.

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